Um dos grandes desafios para quem gerencia frotas de automóveis é a desmobilização. Esse é um processo complexo, que exige perceber quando o veículo atingiu seu potencial máximo na operação, levando em consideração o tempo de contrato, o custo do bem, a depreciação acumulada e a quilometragem rodada. Isso é feito para otimizar os custos, minimizar riscos e, claro, aumentar a eficiência das operações.

A desmobilização nada mais é do que definir o destino a ser dado a esses bens, com todo o caminho e processo para retirada e destinação dos veículos. Este tema está ligado ao início de uma logística reversa, ou seja, o automóvel faz o caminho contrário da logística usual, saindo dos domínios das locadoras e dos seus clientes. Essa renovação da frota pode ser necessária por vários motivos como, por exemplo, os modelos de veículos usados não serem mais capazes de atender às demandas dos clientes ou a companhia decidir modernizar a operação.

Em um artigo publicado na revista Frota & Mercado, o CEO da Loop Brasil, Beto Costa, defende que está ocorrendo uma reavaliação do conceito de propriedade para o uso das frotas. “Há muito o que se ganhar quando o Gestor de Frota decide usar o planejamento e as ferramentas corretas e seguras para a venda da frota da sua empresa. Saber o momento certo e a forma correta de renovar a frota são (ou deveriam ser) o core da Gestão de Frota. E isso requer o apoio de empresas especializadas no mercado”, explica.

Geralmente há duas formas mais comuns de se realizar a desmobilização: oferecer os veículos para os funcionários adquirirem ou colocá-los para venda no mercado, em canais próprios para esse tipo de comercialização. “Encontrar o parceiro ideal para realizar a desmobilização é fundamental para o sucesso desta empreitada”, diz o CEO.

Passo a passo da desmobilização

Esse é um processo complexo, que deve ser feito de forma customizada para cada empresa, respeitando as características únicas de cada uma. Ele começa, na verdade, no momento da mobilização. É preciso criar nos condutores uma maior consciência sobre a importância de se preservar o veículo, manter as manutenções em dia, dirigir de forma preventiva e evitar o recebimento de multas. Tudo isso contribui para aumentar a vida útil do automóvel.

Além disso, há alguns passos que podem ser seguidas por todas na hora de realizar a desmobilização.

1. Estudo da frota

A primeira ação é analisar a frota para detectar os veículos que precisam sair de circulação. Não há uma periodicidade fixa para isso, mas os automóveis leves e de passeio costumam depreciar a cada três anos. Muitos especialistas recomendam, inclusive, não ultrapassar os 100 mil km rodados, pois há um efeito considerável no valor residual dos carros.

Também é preciso analisar como está o consumo de combustível por litro, os custos com a manutenção preventiva e corretiva, o estado de conservação dos veículos, entre outros pontos. Fazer esse estudo é a base necessária para entender se os veículos ainda são eficientes para a rotina de trabalho ou se é a hora de se desfazer deles.

2. Seleção dos carros

Os veículos não terão a mesma destinação após o estudo da frota, principalmente se levarmos em consideração as condições individuais. Alguns poderão ser revendidos para colaboradores, outros podem ser repassados para lojistas e outros podem até mesmo participar de leilões. Há automóveis, porém, que deverão ser encaminhados diretamente para desmanche. Um especialista deve analisar todo o estudo prévio e definir qual o destino de cada um dos veículos da empresa.

3. Manutenção

Em alguns casos, os veículos podem passar por uma manutenção e ainda serem aproveitados na frota. Em outros, eles devem receber pequenos reparos antes de definir o destino. Esse costuma ser um custo menor do que o de depreciação, o que contribui para garantir melhores condições na venda. Contar com uma empresa terceirizada na realização dos cálculos, na escolha das oficinas e no processo de retirada e entrega dos automóveis aumenta ainda mais as chances de recuperar o investimento.

Por que terceirizar?

Por mais que os gestores de frota possam realizar esse serviço internamente, tem sido cada vez mais comum contratar uma empresa terceirizada para realizar esse processo – afinal, os ganhos nisso são muito interessantes. Como mostrado acima, a desmobilização é um processo complexo e cheio de riscos envolvidos. Contar com o apoio de quem tem experiência na área é uma tranquilidade para a empresa, que pode confiar que os veículos serão cuidados da melhor forma possível. Mas não é só isso.

Há uma questão de documentação que precisa ser observada no momento da desmobilização e que muitos gestores não estão preparados para lidar. Ter uma empresa especializada nesse processo evita possíveis fraudes e garante que os automóveis recebam a correta destinação. Além disso, ter uma empresa que realiza todo o transporte, guarda, inspeção e vistoria visual e mecânica dos veículos é uma segurança extra para os gestores de frota.

Empresas terceirizadas também têm acesso direto a pátios de armazenamento e canais de distribuição, com acesso a estruturas e um volume concentrado nos fornecedores, o que diminui os preços e gera uma maior economia para a contratante. Ou seja, contratar alguém para realizar o processo de desmobilização gera um melhor custo-benefício e agilidade, evitando custos desnecessários – seja financeiro ou de tempo dos colaboradores.

Desmobilização na Auto Estoque BH

Para ajudar sua empresa a fazer uma correta desmobilização da frota, a Auto Estoque BH possui uma solução completa para o seu caso. Ao final dos contratos, as locadoras solicitam que o cliente encaminhe os veículos diretamente para nosso pátio, no qual eles serão recebidos e vistoriados.

Nossos consultores técnicos atuam de acordo com as exigências e protocolos operacionais de cada locadora, realizando todos os tipos necessários de vistoria no momento da devolução. Um serviço de qualidade e com a confiança necessária para operacionalizar a desmobilização com segurança. Venha conhecer nossos serviços.